Psicologia Organizacional

A importância da flexibilidade cognitiva em contexto organizacional

Num mundo em constante transformação, a capacidade de adaptação a novas situações e desafios é essencial para o sucesso profissional. A rápida evolução tecnológica, as constantes mudanças nas tendências de mercado e a necessidade de otimizar processos internos exigem que as organizações sejam cada vez mais ágeis e inovadoras. Neste cenário, a flexibilidade cognitiva destaca-se como uma competência altamente valorizada, manifestando-se na capacidade de os profissionais lidarem eficazmente com múltiplas tarefas e projetos em simultâneo.

O que é a flexibilidade cognitiva?

A flexibilidade cognitiva é uma função executiva que permite aos sujeitos alternar entre diferentes conceitos e padrões, adaptar escolhas para alcançar objetivos e resolver problemas em ambientes novos ou em mudança, de forma eficiente e eficaz. Refere-se à capacidade de um indivíduo de ajustar o seu pensamento em situações novas ou desconhecidas.

Este construto não é uma aptidão psicológica simples e bem definida; pelo contrário, inclui a utilização harmoniosa de capacidades, que podem ter aplicação num amplo leque de atividades, quer em contexto escolar quer em contexto profissional.

A flexibilidade cognitiva tem demonstrado uma correlação positiva com outras funções executivas, como o raciocínio, a tomada de decisão e o planeamento. A avaliação destas capacidades demonstrou, ainda, ser capaz de predizer a eficácia e o desempenho profissional, mesmo que outras funções cognitivas, como a memória, estejam prejudicadas.1

Necessidade de avaliação

Reconhecendo a importância da flexibilidade cognitiva no contexto organizacional, a sua avaliação pode ser integrada em processos de seleção e de recrutamento, utilizando provas como o Mudanças.

O Mudanças é uma prova de tipo gráfico, concebida especialmente para avaliar a existência ou não, por parte do sujeito, de estratégias de atuação eficazes. A tarefa a realizar exige:

  • Capacidade de concentração, uma vez que se têm de ter em consideração várias condições de mudança;

  • Flexibilidade cognitiva que permita analisar, quase automaticamente e de forma integral, se diferentes mudanças se cumprem e em que momento deixam de se cumprir.

A maioria dos sujeitos seria capaz de executar a tarefa pedida no Mudanças se lhe fosse concedido tempo suficiente. No entanto, esta prova tem um tempo limite de realização de 7 minutos. O objetivo é aproximá-la do que acontece em contexto real de trabalho em que a eficácia na realização das tarefas é fortemente influenciada pelo fator tempo. O Mudanças permite discriminar entre sujeitos que conseguem encontrar estratégias de atuação que lhes permitem realizar eficaz e eficientemente a tarefa pedida, num curto espaço de tempo, o e aqueles que têm maior dificuldade em fazê-lo. 

Nova edição do Mudanças

A terceira e mais recente edição do Mudanças traz melhorias significativas:

  • Inclui novos estudos estatísticos e atualização das tabelas de normas para a população portuguesa;

  • Disponibiliza pela primeira vez estudos estatísticos e tabelas de normas para as populações moçambicana e angolana;

  • Inclui relatórios interpretativos, para auxiliar na interpretação dos resultados obtidos na prova.

O teste Mudanças - Teste de Flexibilidade Cognitiva é uma ferramenta essencial para profissionais que desejam avaliar a capacidade de adaptação de indivíduos a tarefas que requerem agilidade intelectual. Explore a nova edição do teste Mudanças aqui.

MUD Mudanças - Teste de Flexibilidade Cognitiva por Nicolás Seisdedos

 

 

 

 

Psychologist - R&D & Marketing

Inês Nunes

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