Psicologia Organizacional

Sabia que… os testes de inteligência têm uma maior precisão do que uma análise sanguínea ao colesterol?

Se o nosso médico nos transmitir que temos colesterol elevado, quantos de nós tomamos medidas imediatas para o controlo dos níveis? E quantos de nós pensa em repetir o teste para verificar os resultados?

Frequentemente os resultados obtidos num teste de inteligência ou num questionário de personalidade são colocados em causa, mas o mesmo não acontece quando realizamos uma análise sanguínea para determinar o nosso nível de colesterol ou quando medimos a nossa pressão sanguínea/arterial.

Curiosamente, os dados relativos aos vários tipos de medida que mencionámos orientam-nos, exatamente, em sentido contrário (Colom, 2002). Antes de mais, é preciso falarmos de uma medida estatística: a fidelidade. A fidelidade diz respeito ao grau de precisão do teste utilizado como medida para uma finalidade concreta (Arribas, 2014). É expressa por um valor entre 0 e 1, que nos indica até que ponto as pontuações daquele teste se encontram (ou não) livres de erro. Quanto mais elevado o coeficiente de fidelidade (i.e., valores próximos de 1), maior a precisão do referido teste e, consequentemente, maior a confiança que podemos depositar nas inferências feitas a partir do seu resultado.

No infográfico que lhe apresentamos, encontrará dados interessantes, relativos à precisão de quatro tipos de teste comummente utilizados. Descubra quais as medidas com maior precisão…

Referências

Colom, R. (2002). En los límites de la inteligencia. ¿Es el ingrediente del éxito en la vida? (p. 36). Madrid: Pirámide.

Artigo redigido por Ana Coelho.