População: Adultos e Idosos.
Idades: A partir dos 50 anos.
Administração: Individual.
Esta escala poderá ser utilizada em diversos contextos como, por exemplo, de clínica ou de neuropsicologia.
A DRS-2 também está disponível em inglês.
A Escala de Avaliação da Demência-2 (DRS-2) fornece uma medida geral de capacidade cognitiva para adultos com alterações neurológicas corticais ou subcorticais de tipo degenerativo. É um dos instrumentos de avaliação de demências mais utilizados, internacionalmente, na prática clínica.
A DRS-2 foi desenvolvida para medir níveis de funcionamento cognitivo baixos. É abrangente em termos de funções cognitivas superiores avaliadas e permite diferenciar diferentes níveis de capacidade em doentes com demência.
É útil na deteção precoce, no diagnóstico diferencial e na classificação de estádio de evolução de demência. Tem uma elevada capacidade de identificação de doentes com demência e simultaneamente tem um baixo nível de falsos positivos. Estudos efetuados demonstram que a DRS-2 é sensível ao declínio cognitivo em doentes com demência grave de tipo Alzheimer e adequada na deteção de défices cognitivos associados com a doença de Parkinson ou para prever alterações nas atividades de vida diária dos doentes de Parkinson.
A DRS-2 é constituída por 36 tarefas e 32 estímulos, organizados em cinco subescalas que permitem obter informação acerca de capacidades específicas:
Adaptação, validação e estudo normativo para a população portuguesa realizados por Sara Cavaco e Armando Teixeira-Pinto.
O manual técnico inclui vários estudos de validade como, por exemplo, correlações com outras medidas (p.e., ABEM e HADS).
Amostra portuguesa: N (total)=526; adultos com idade compreendida entre os 36 e os 97 anos.
A tipificação portuguesa utiliza a escala de Percentis e Pontuações Escalares (que variam entre 3 e 17). Tabelas de normas disponíveis:
Idosos normais: entre 10 a 15 minutos.
Doentes com demência: entre 30 a 45 minutos.
2011